Certa vez, uma menina de quatro aninhos estava de pé em cima de uma cadeira e debruçada na janela de sua casa, chorando, vendo o jardineiro, no quintal, enterrando o seu cão de estimação que tinha morrido.
O avô aproximou-se dela, envolveu-a em um carinhoso abraço e lhe disse: “Triste a cena, não?”
A netinha chorou mais ainda e as lágrimas corriam dos seus olhos.
O avô pegou sua mãozinha e a conduziu para outra janela,
do outro lado da casa.
Lá, mostrou-lhe o jardim florido. Apontou para uma roseira e disse: "Lembra-se quando você me ajudou a plantar aquela roseira?"
A menina enxugou as lágrimas, abriu um belo sorriso e disse para o avô, que tinha a vista fraca: "Observe bem que o senhor vai ver uma linda borboleta assentada na roseira”.
O senhor usou uma excelente tática para recuperar a alegria:
Olhar a vida pela outra janela.
Porque a nossa vida é como uma casa com várias janelas.
Quando uma delas nos causa tristeza, devemos dirigir-nos à outra. Isso não é fuga, mas é ver a vida no seu conjunto.
Amara Mourige
História de janela nº 13 de Amara Mourige do blog
Olhar Simplesmente (pôster do dia 14/07/2013)
avó de Pedrinho http://olharsimplesmente.blogspot.com.br/